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ENTRELINHAS

Sabe aquele não?

Eu escrevi com lápis-de-olho

Preto, forte

Pra marcar o olhar

E a hora de te esperar

Aquela minha recusa

Aquele jeito de dizer,

Era pra que não me desses tempo

Pra eu tentar me proteger

Era maquiagem

Era eu, dublê de mim.

Sabe aquele não?

Era o modo disfarçado, envergonhado

De dizer apenas sim.

Monica Saraiva


4 Respostas to “”


  1. 1 Ernesto Galizia
    20/04/2011 às 16:46

    Lila, com toda a graça de Deus eu estou tendo um ataque cardíaco.
    beijos. Ernie

  2. 2 Marilis
    07/05/2011 às 4:34

    Marilia, esse poema, de Cintia Thomé….é mais uma obra de arte…
    Desfazer-se de si, para desfazer-se de um amor…
    É isso que as mulheres fazem , em sua maioria…
    Quase se acabam, mas aquele amor, impregnado e correndo no sangue de suas veias..
    será difícil deixar de existir…
    Parabéns à Cintia…minha amada amiga e a você pela escolha .Mais uma vez você acertando em cheio!!!
    Muitos beijos….
    Muitas saudade
    muito carinho…dessas duas amigas…
    bjos
    Marilis

  3. 23/05/2011 às 0:00

    agradeço agradeço…
    são as cores do amor ao ódio…mas são cores
    que seja vermelho qdo vivo, que seja negro quando joguemos ao lixo…
    Obrigada Marilia Marilis, suas palavras fortalecem meu caminhar…

    bjao Lilita adorei seu carinho e escolha bjao bjao

  4. 17/07/2011 às 11:40

    Marília, obrigada por citar a autoria, diferente do que faz a maior parte das pessoas, como estou podendo constatar nesse momento.

    Um abraço,

    Moni saraiva


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